União das Freguesias de Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena

História

O termo Verderena já aparece citado em documentos do Séc. XV, bem como na Carta de D. Manuel I, de 16 de Janeiro de 1521, na qual é constituída a Vila do Barreiro.

... fazemos do dito local do Barreiro Vila e queremos que daqui em diante se chame Vila Nova do Barreiro e a tiramos e desmenbramos do termo da dita Vila de Alhos Vedros e lhe damos por termo assim como vai o caminho que vai do Lavradio direito às casas da Verderena; assim como vai o dito caminho e das ditas casas, assim como vai o caminho entestar na marinha de João Roiz, ficando a dita marinha e os moinhos de Gaspar Correia dentro do termo da dita Vila do Barreiro...

O crescimento da Verderena procede a par com os desenvolvimentos do Barreiro e do país.

Tal como o País e o Barreiro, a Verderena sofre profundas alterações a partir da chegada do comboio ao Barreiro na década de cinquenta do século XIX em primeiro, e depois, com a industrialização do Barreiro, com a indústria corticeira e mais tarde com a indústria química.
Com o século XIX chega o caminho-de-ferro, depois a indústria o que leva a que paulatinamente haja uma alteração da Verderena, passando de rural e piscatória para urbana. 

A zona pecuária e agrícola, bem como a actividade piscatória e a exploração das marinhas de sal, o transporte de todo o tipo de produtos para abastecimento não só da Capital como também das naus dos Descobrimentos, antecedem o grande crescimento industrial, a linha do caminho de ferro, a indústria corticeira, a Central Elétrica Bonfim, a Fábrica de Chocolates Tágides.

Localizada na frente ribeirinha da cidade do Barreiro, a Verderena tem como componente identitária a facilidade de mobilidade interna e externa ao Concelho do Barreiro, com um terminal rodo-ferro-fluvial.

Tem 1,24 km² de área e 11 514 habitantes (Censos 2001).